Notícias | IA pode ajudar a identificar doenças degenerativas através de expressões faciais

Publicado em 16 de Setembro de 2024

Pesquisadores treinam algoritmo para identificar sinais sutis de paralisia facial

Pesquisadores contam com a ajuda da inteligência artificial para identificar padrões de paralisia facial que podem indicar doenças neurodegenerativas, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA).

A ELA causa fraqueza muscular que avança progressivamente, tendo como uma das consequências a paralisia motora irreversível, que afeta também os músculos do rosto.

Em estudo publicado na revista científica Digital Biomarkers, o brasileiro Guilherme Oliveira e seus colegas utilizaram a ferramenta para analisar vídeos de pessoas com ELA e indivíduos saudáveis realizando expressões faciais. Os movimentos eram simples, como sorrir, levantar a sobrancelha ou assoprar uma vela, mas já puderam munir o banco de dados da IA para identificar sinais sutis de paralisia facial.

“Não é algo para substituir os exames tradicionais, é para ajudar a identificar [a doença] e para monitorar o progresso, sempre auxiliando um médico”, explica Oliveira, que iniciou o estudo durante o doutorado na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e atualmente trabalha no Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT), na Austrália.

Diagnóstico precoce
Atualmente, a ELA é diagnosticada por meio de uma série de exames e costuma se manifestar conforme o envelhecimento – por isso, é mais comum entre os 55 e 75 anos de idade, mas é uma condição rara.

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A ELA causa fraqueza muscular que avança progressivamente, tendo como uma das consequências a paralisia motora irreversível, que afeta também os músculos do rosto.

Em estudo publicado na revista científica Digital Biomarkers, o brasileiro Guilherme Oliveira e seus colegas utilizaram a ferramenta para analisar vídeos de pessoas com ELA e indivíduos saudáveis realizando expressões faciais. Os movimentos eram simples, como sorrir, levantar a sobrancelha ou assoprar uma vela, mas já puderam munir o banco de dados da IA para identificar sinais sutis de paralisia facial.

“Não é algo para substituir os exames tradicionais, é para ajudar a identificar [a doença] e para monitorar o progresso, sempre auxiliando um médico”, explica Oliveira, que iniciou o estudo durante o doutorado na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e atualmente trabalha no Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT), na Austrália.

Diagnóstico precoce
Atualmente, a ELA é diagnosticada por meio de uma série de exames e costuma se manifestar conforme o envelhecimento – por isso, é mais comum entre os 55 e 75 anos de idade, mas é uma condição rara.